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A bíblia sagrada
A bíblia sagrada

biblia

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A Bíblia é um livro diferente. Na verdade, trata-se de uma pequena biblioteca, composta de 66 livros escritos por cerca de 40 autores, das mais variadas culturas, origens e ocupações, durante um período de 1.600 anos. Milhares de pessoas já deram a vida, literalmente, em defesa das verdades nela contidas. Por abraçarem essas verdades, blasfemos já se tornaram reverentes; ébrios se tornaram sóbrios; criminosos se tornaram confiáveis, ladrões se tornaram honestos; adúlteros se tornaram puros. O que torna a Bíblia um livro tão especial? De onde vem seu poder? Que valor tem ela para o homem atual? Essas perguntas serão respondidas neste estudo. (fonte: bibliaonline.net)

.Jesus a considerava como a verdade: "Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade" (Jo.17:17)

.Mas faz-se necessário sermos ensinados a conhecer a verdade. Deus nos orienta através do Espírito Santo, mas em alguns casos, são necessárias pessoas para nos auxiliar através dos estudos bíblicos. Pessoas, certamente movidas por Deus. Pois a bíblia é inspirada por Ele. Veja:

."Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo"
(2º  Pedro 1:20-21)

.Assim cremos que Deus inspirou seus servos a escrever esse maravilhoso livro.  Na bíblia temos todas as orientações para o homem ter a esperança necessária para viver nessa Terra enquanto Cristo não retornar...A bíblia nos orienta em diversos aspectos de nossas vidas; na questão da alimentação, questões comportamentais, sociais, etc...Além do principal ponto que é o plano da redenção para salvar a raça humana, baseada no sacrificio de Cristo.

A inspiração divina, devemos lembrar, é em TODA a bíblia e não apenas parte dela. Deus inspirou seus servos desde o gêneses até o Apocalipse!

."Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça" (2º Timóteo 3:16)

.Deus em sua sabedoria nos revelou na bíblia, tudo aquilo que é necessário para vivermos. Portanto nada deve ser acrescentado ou removido das escrituras. Vejamos o que o apóstolo João nos diz a essa respeito:

."Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro" (Apocalipse 22:18-19)

Divisões da bíblia:


História:
Gêneses até Ester e Atos dos apóstolos

Poesia
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares

Profecia
Começa em Isaias até Malaquias, incluindo Apocalipse

Evangelho
Mateus, Marcos, Lucas, João

Epistolas
Romanos até Judas

Pentateuco (Torah)
Torá (do hebraico תּוֹרָה, significando instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, חמשה חומשי תורה - as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do

Divisão da Torá
As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira palavra de seu texto, e são assim chamadas:

בראשית, Bereshit –“ No princípio” conhecido pelo público não-judeu como Gênesis
שמות, Shemot – “Os nomes” ou Êxodo
ויקרא, Vaicrá – “E chamou” ou Levítico
במדבר, Bamidbar- “No deserto” (ermo) ou Números
דברים, Devarim – “Palavras” ou Deuteronômio

Geralmente suas cópias feitas à mão, em rolos, e dentro de certas regras de composição, usadas para fins litúrgicos, são conhecidas como Sefer Torá, enquanto suas versões impressas, em livro, são conhecidas como Chumash.
(fonte: Wikipédia)

Livros apócrifos
São livros introduzidos pela igreja católica à bíblia. Não são livros inspirados por Deus, apesar de terem algum valor histórico

Observações importantes:
1. A razão porque 66 livros da Bíblia se harmonizam entre si é que a mesma mente divina inspirou a cada escritor. Se, por exemplo, João tivesse escrito algo que não concordasse com as obras de Moisés, seríamos obrigados a rejeitar seu Evangelho, as Epístolas e o livro do Apocalipse.
2. Os primeiros livros constituem o critério para todos os outros chamados inspirados. Se as doutrinas dos livros apócrifos não concordam em cada ocasião com aquilo que Moisés escreveu, não devem achar-se no Cânon da Palavra Inspirada.
3. Os livros apócrifos ensinam doutrinas que são contrárias ao que Moisés e outros profetas escreveram. Por essa razão não foram colocados entre os outros livros do Velho Testamento, nos dias de Esdras.
4. Nem Cristo nem os apóstolos citaram os livros apócrifos. S. Jerónimo os rejeitou da Bíblia Latina, por não estarem escritos em hebraico.
5. A Igreja Católica, no Concílio de Trento, colocou os livros apócrifos no mesmo nível de igualdade com os outros livros inspirados da Bíblia. Todos aqueles que não aceitassem os apócrifos, como de igual autoridade com as Escrituras, seriam anatematizados (amaldiçoados) pela mesma igreja.

Muitas doutrinas fictícias da Igreja Católica estão baseadas nestes livros. Como por exemplo as orações pelos mortos, as curas falsas, haver virtude em queimar o coração de um peixe para espantar os maus espíritos, dar esmolas para libertar da morte e do pecado, e a salvação pelas obras.
(homepage.oninet.pt/859muc/estudos/palavra/livros_apocrifos.htm)

Lista dos livros apócrifos

Tobias
Judite
Sabedoria
Eclesiástico
Baruc
1 Macabeus
2 Macabeus
(além de trechos de Ester e Daniel - Ester 10,4-16,24; Daniel 3,24-90; 13-14).

Divisão da bíblia em capítulos
Stephen Langton (francês) foi Arcebispo da Cantuária desde 1207 até à sua morte. Stephen Langton colaborou na redação da Magna Carta, além de introduzir a divisão da Bíblia em capítulos tal como conhecemos hoje. (fonte: Wikipédia)

 Fadada ao fracasso

 A bíblia é um livro com 6 bilhões de exemplares (de 1816 até hoje). Traduzido para mais de 2565 línguas e dialetos. O Segundo livro mais publicado do mundo é o livro vermelho de Mao tse-tung com 600 milhões de cópias. A bíblia é um livro diferenciado pois mesmo contendo histórias, não é livro histórico. Mesmo contendo poesias não é um livro poético, fala sobre saúde e alimentação, mas não é livro de culinária. Fala de Reis e guerras mas não é um livro sobre guerras, fala de política e leis mas não é um livro de direito. A bíblia é um livro que tinha tudo para dar errado! se analisarmos as circunstâncias na qual esse livro foi concebido, é no mínimo impressionante o fato deste livro ainda está entre nós e mais, ainda ser o livro com mais cópias distribuídas no mundo. Entre os fatores que implicariam em um fracasso da bíblia, pode-se destacar:

- Vários autores (40 pessoas) e nenhum editor
- Escrita por 1600 anos, sujeitos a perda de partes, influencias culturais ou religiosas de outros povos, etc
- Livro que contém relatos de violências e guerras
- Não se encaixa em nenhum tipo de livro
- 40 Escritores que não se conheciam

Por todos esses fatores, cremos que a bíblia não é apenas um livro religioso mas a palavra revelada do próprio Deus.  Se fosse apenas um livro religioso, certamente teria se perdido no tempo, ou ainda, teria sido sufocado pelo avanço da tecnologia e ciência nos últimos séculos. Porém o que vemos é que cada vez mais surgem instituições religiosas que utilizam a bíblia como regra de fé e prática.

Mas como um livro antigo, escrito em um contexto patriarcal do oriente médio com mais de 2000 anos pode ser relevante para nós atualmente? Primeiramente devemos entender que a bíblia não deve ser lida e sim estudada. Fatores culturais, políticos, religiosos da época devem ser levados em conta na análise dos textos bíblicos. Um outro elemento importante na análise é a expressão idiomática! ela nos dá luz em muitos textos bíblicos.

Expressões idiomáticas

O que são expressões idiomáticas?

Uma expressão idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele que as palavras teriam isoladamente. Assim, a interpretação é captada globalmente, sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Usamos expressões idiomáticas a todo instante. (fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/expressoesIdiomaticas/)

Certamente cada país possui expressões idiomáticas. Em português, algumas expressões idiomáticas conhecidas são:

  • Acertar na mosca: Acertar precisamente.
  • Bater as botas: Falecer.
  • Banho de água fria: Romper as expectativas de alguém. Decepcionar, desiludir.
  • Quebrar o galho: dar soluções improvisadas.
  • Trocar os pés pelas mãos: agir com pressa, desajeitadamente.

entre outras...

No Hebraico bíblico não é diferente. Veja alguns exemplos de expressões idiomáticas bíblicas:

Chifres:
"Eu farei florescer chifres em DAvi" (Salmos 132:17). A palavra chifre vem do hebraico QEREN. Em nossa cultura quando um chifre é associado a uma pessoa (normalmente um homem), é sinônimo de traição por parte de seu cônjuge. Porém, na cultura hebraica, chifre significa poder, rei ou reino.

"E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis" (Daniel 7:24)

Ou seja, nesse texto significa que Davi seria um rei poderoso e com autoridade.

Odre na fumaça:
“Pois estou como odre na fumaça; contudo não me esqueço dos teus estatutos”. Salmos 119:83. 

Para entendermos essa expressão primeiramente devemos entender o que significa odre. Nos tempos bíblicos não havia o conforto que temos hoje para armazenarmos as bebidas, quer seja vinho ou água. Naqueles tempos era usado odres para isso. Era uma espécie de bolsa feita de couro de animais:

 odre

 Exemplo de odre

Com o tempo os odres, por se tratarem de couro de animais, perdiam sua elasticidade e partiam. Isso nos lembra de uma menção de Cristo a Odres:

 "Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam" (Mateus 9:17) 

 Quando se colocava vinho novo em odres velhos, devido a fermentação e expansão do vinho, os odres partiam. Dessa forma, os odres velhos que não mais serviam para armazenar bebidas eram usados como cobertura das tendas dos beduínos e povos do deserto. Nessas tendas muitas vezes eram acessas pequenas fogueiras para eliminar insetos ou para outras finalidades, assim os odres velhos postos nas tendas ficavam sujeitos as fumaças...Com essa analogia, o salmista disse que se sentia como odre na fumaça.

 

 tenda

Tenda

 

Jesus filho do homem e filho de Deus

O hebraico da época de Cristo era uma língua não tão rica como o português, especialmente em adjetivos . Uma palavra em hebraico poderia ter diversos significados. Ex: Nephesh (alma), também pode ser traduzido como hálito, garganta, pessoa, vida, etc... o que vai dizer o significado da palavra é o contexto no qual ela está. É comum no hebraico o uso da expressão "Filho de...". Por exemplo, imagine que em hebraico não exista a palavra "preguiçoso". Como então dizer: fulano é preguiçoso? simples, iriam dizer algo como: "fulano é filho da preguiça".  Se não existisse a palavra rico e em hebraico fosse necessário dizer, "Fulano é rico", seria dito algo como: fulano é filho da riqueza. Assim, ao dizer que Cristo é Filho de Deus quer dizer divino e ao dizer filho do homem significa humano.

 Cingir os lombos

Jó, 38:3 Significa – Preparar-se para ir a algum lugar, preparar-se para uma viagem, preparar-se para mudar de lugar, preparar suas coisas para ir a algum lugar, ou mesmo preparar-se para alguma batalha.

 cingir

 

O enterro do pai

“E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus” Lucas 9:59,60

Esse texto nos dá a impressão que Cristo foi rígido com o homem. Como se Cristo não estivesse respeitando a dor da perda do pai dele. Mas ao analisarmos esse texto de maneira mais profunda e compreendendo o contexto histórico em questão, fica mais fácil entender o que Jesus quis dizer. No texto o homem possivelmente havia perdido seu pai e gostaria de enterrá-lo. Primeiramente devemos entender que o enterro para o povo judeu daqueles tempos era muito diferente do nosso conceito de enterro atual. Em geral eles não ficavam em um caixão e enterrado no solo. O povo judeu dos tempos bíblicos normalmente sepultavam dentro de cavernas. Nessas cavernas havia 2 compartimentos. No primeiro o morto era posto em uma espécie de mesa de pedra e enrrolado com panos. Após um período de alguns anos, a ossada era colocada em caixas de pedra no segundo compartimento liberando assim a "mesa" para outro morto da família.

  caverna

 

caverna 2

  
Há 2 interpretações possíveis para o relato do homem ao pedir para enterrar seu pai:
1- O pai havia morrido mas ainda estava na "mesa de pedra" e o homem estava esperando aquele período (que poderia levar alguns anos) para tranferir a ossada para a caixa e assim poder "sepultar o pai"
2- O pai do homem ainda estava vivo, mas provavelmente seria alguem de idade avançada que necessitava de cuidados e o homem preferia estar com seu pai até que o mesmo viesse a falecer e ter seu descanso.

Provavelmente Cristo não estava desrespeitando o pai do homem, mas mostrando que este homem não estava pondo Jesus, o Messias, o salvador, como prioridade. Provavelmente demoraria anos para o homem se decidir e seguir a Cristo. Nesse intervalo muitas coisas poderiam acontecer e o jovem poderia perder sua salvação.

 Existem dezenas de outros exemplos. Porém, esses exemplos já nos dão uma ideia que devemos analisar os textos bíblicos a luz de seu contexto cultural, político e religioso pois assim fazendo fica muito mais fácil de entender os ensinamentos ali contidos bem como os princípios que podemos extrair para nossas vidas. Fazendo dessa maneira, a bíblia continuará sendo um livro universal e atual. 

Cristo em sua divina sabedoria, para ensinar seu povo, fez uso de parábolas que são ilustrações com elementos idiomáticos culturais da época, dessa forma, muitos entenderam a mensagem do evangelho. Outro exemplo é observado quando lemos as profecias de Daniel e apocalipse. Ali há o uso de linguagens simbólicas e expressões idiomáticas. O profeta fez uso de elementos familiares a ele e a sua cultura para transmitir a mensagem de Deus. A princípio pode parecer estranho e de difícil compreensão, porém quando usamos os elementos que estudamos anteriormente, fica fácil o entendimento. No estudo sobre a introdução as profecias você verá mais detalhes sobre esses elementos proféticos usados. Para acessar, clique aqui

Imagine a seguinte situação, para fazermos uma analogia. Um índio que nunca tinha conhecido a cidade grande  foi levado de sua aldeia e colocado no centro de uma das maiores cidades do País como São Paulo em horário de pico. Foi deixado lá por certa de 1 hora, depois foi levado para sua aldeia. Seus amigos, curiosos em saber o que ele tinha visto lá, pediram que o índio viajante dissesse o que viu: Então ele disse:

Ao chegar lá, vi uma enorme libélula de metal (referindo-se a um helicóptero). Essa libélula, que voavam em grande velocidade, pousou em uma grande árvore de pedra que abrigava muitas pessoas (referindo-se a um prédio). Depois, ouvi um grande barulho e vi uma enorme lagarta devorando as pessoas (referindo-se a um metro), e assim por diante...

Mesmo a bíblia sendo um livro antigo em sua criação, é atual e universal em sua aplicação. É a expressa vontade de Deus direcionada ao homem. É uma bússola que nos orienta como vivermos neste mundo tão doente e principalmente, nos mostra que há uma esperança maior do que tudo que esse mundo pode oferecer, a vida eterna por ocasião da volta de Cristo.

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Videos sobre o tema, para auxiliá-lo no estudo.

 

 

 

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